segunda-feira, 4 de maio de 2009

- self destruction;

Respira fundo, esquece um pouco. Isso. A sensação continua rodando sua cabeça e confundindo seus sentidos. Fica calmo, vai passar. É tudo coisa da sua cabeça. Sabe o que é isso? A culpa te rondando. Culpa contra você mesmo, egoísmo, é. Você estragou tudo, não foi? Mas que merda, porque você sempre estraga tudo? Tá, desculpa, eu devia estar cuidando de você mesmo. Apóia a cabeça aqui. Respira fundo de novo. Isso. Tá melhor? Quer um pouco d'água? Sua cabeça balança no ritmo da música. Up, down. Você não tem idéia de como isso me ajuda, saber o que você vai fazer em seguida. Abaixo, agora. Se ao menos seu coração não estivesse tão pequeno... É como se fosse um vácuo sofrendo pressão do ar lá fora, querendo entrar. Porque você não deixa o ar entrar? Nem imagino o que você deve estar sentindo. Quer uma ajuda? Tem algo que eu possa fazer? Não tem sangue, não tem lágrimas. É aquele tipo de dor que sai por debaixo das unhas, pela raiz dos cabelos. Quer mais um cobertor? Você está tremendo. Eu estou tremendo. Ou é tudo a mesma coisa? Eu ainda escuto o seu coração bater, ele ainda está ali, eu juro! Volte! Ainda tem amor no mundo. Não é tão ruim assim... Você precisa ser o pior em todas as coisas? Você procura o melhor que todo mundo tem e o pior que você nem tem. Não deve ser tudo isso. Pára de se contorcer, nem está doendo de verdade. Quer que eu cante para você dormir? E porque diabos está tão frio por aqui? Você está do meu lado, mas eu me sinto tão sozinha... Entendi o motivo do vácuo: o ar está muito poluído por aqui. Não merece te conhecer assim... Não merece conhecer ninguém.

(cada dia eu me acho mais louca.)

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