A Lua cheia ilumina a praia, e as estrelas ao seu redor parecem reverenciá-la. Meus pés quentes contrastam com a areia, que absorve a luz da Lua, branca e disforme. Por um impulso, caminho em direção ao mar, e ao chegar nele, não paro. A água quente envolve carinhosamente meus pés, brincalhona, cada vez que a maré avança, produzindo o único som da noite, puro e inovado. O clima quente me conforta, e a ausência do vento dá a impressão de que eu estou num mundo morto, onde o único movimento é o meu e o da água. Inspiro o cheiro do sal e da areia molhada, e avanço mais um pouco. A água já bate na minha cintura, e admiro as pequenas ondas que se sobrepõem na pressa de fugir de mim. Sinto a paz que o lugar irradia, a paz tão procurada por muitos reside ali, simplória, como um tesouro escondido.
(é velho, mas combina com o lugar que eu fui *-* é bom estar de volta.)
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
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voltou!
ResponderExcluirA praia e eu... nos entendemos de uma forma inexplicável... principalmente de madrugada!
e que tesouro! achei demais o texto, amor (:
ResponderExcluiroou, esse texto é da aula de descrição da Ju Ribeiro??
ResponderExcluireu acho que eu lembro dele..
e é liindo *-*
te aamo, beeijo!