quinta-feira, 19 de março de 2009

- três amores;

Seja o amor singelo de uma donzela crível,
seja o quase ardor impuro de uma meretriz
Deixe-me banhar sua pele com um rio de ouro
Brindemos à minha dor injusta e aos meus sonhos vis

Eu sou ferro, punho e fogo em seu caminho simples
Sou a verdade crua sobre cada passo imaculado
Pois seu sofrer é menos que minha primeira lágrima
Mas seu clamor é mais que meu menor enfado

Dirá que o amor te fez de cicatriz?
Deveras haverá feridas incuráveis
Eis que nenhuma delas lhe tomou de ardil

Jogue aos céus seus infalíveis brados
Julgando a dor que nunca sentirá
Crente no amor que tampouco sentiu.

(tá meio raivoso, né?)

4 comentários:

  1. o.O
    ê! voltei sim! dias longos, longos dias [seminternet]
    garota, seu vocabulário é bem graaaande, !

    srs, depois de tanto tempo longe, rsrs, ja me sinto de Boas Vindas novamente ;)

    kisses!

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  2. tá parecendo um dos poemas que o dinis recita na aula de vez em quando,
    daqueles que a gente não entende nada mas que acha lindo!
    mas eu percebi que é um soneto (olha só, aprendi alguma coisa com o dinis!)

    como disseram, seu vocabulário é mesmo muito grande tatah! pobres incultos tipo eu não assimilam =P
    te amo!

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  3. Não tenho o que comentar, sempre fico sem palavras ao ler suas coisas viu tais.. hahaha

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  4. tá parecendo um dos poemas que o dinis recita na aula de vez em quando,
    daqueles que a gente não entende nada mas que acha lindo!
    [2]

    :O
    paguei um pal

    beijos :)

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